Iniciamos nesta terça-feira, no Bosque dos Jequitibás, o espaço de formação de educadores-guias para os Circuitos Educadores que acontecerão nos dias 6 e 7 de junho em comemoração à Semana do Meio Ambiente, a Semeia.
Os presentes neste primeiro encontro iniciaram uma breve apresentação, onde se identificaram e propuseram os locais de maior facilidade para o trabalho, em geral aquele onde moram, trabalham, tem algum tipo de relação ou gostam do lugar por alguma razão.
Esta ligação com o local a qual vivemos e interagimos é ponto fundamental nesta prática, pois só assim podemos sentir o que cada bairro, cada parque ou cada rua realmente significa na vida de cada um.
Ao mesmo tempo que cada lugar têm sua própria cara, seu próprio jeito, chega a ser muito diferente dos outros bairros, das outras regiões. Isso caracteriza as cidades como local de múltiplas realidades e como cada atividade realizada em um lugar, seja ela boa ou ruim, refletirá nos outros próximos, a cidade também é interdependente.
É senso-comum as pessoas ainda tratarem as questões ambientais de forma separada das questões sociais. Os participantes conversaram a respeito destes temas e sentado em uma grande roda colocaram seus pontos de vista a respeito de cada uma das linhas, a ambiental e a social.
Foram discutidos alguns aspectos tão comuns à nossa sociedade como os lixões e todos os seus impactos ao ambiente, à vida das pessoas e a causa da produção do lixo: o consumismo. Nosso modo de vida, a violência, o respeito ao próximo, o trabalho e chegou-se a uma conclusão inegável: o social e o ambiental estão intimamente ligados e agora juntos formam o socioambiental.
Não podia ser esquecido o papel e o poder da educação neste processo todo. Mas não uma educação onde o professor passa aos alunos o conhecimento e sim uma educação que vai além da multiplicação, do treinamento e se torna uma ferramenta transformadora da realidade. Para isso precisa-se “educar e educar-se” trocando conhecimentos, já que neste processo “os conhecimentos se completam e transformam o saber em saber mais”, nas palavras do educador Paulo Freire.
Os participantes se dividiram nos grupos que irão fazer os circuitos para se ter uma idéia do que será feito e como será feito em cada local. A caminhada que deve durar de uma hora a uma hora e meia será um misto de observações, percepções, trocas de experiências e de saberes, sessões de fotografias e vídeos e, portanto, muito aprendizado. Os grupos devem se encontrar novamente dias 26 e 30 de maio para finalizar os preparativos.
Postado por Wagner C. da Luz, com foto de Cida Cardoso
Os participantes se dividiram nos grupos que irão fazer os circuitos para se ter uma idéia do que será feito e como será feito em cada local. A caminhada que deve durar de uma hora a uma hora e meia será um misto de observações, percepções, trocas de experiências e de saberes, sessões de fotografias e vídeos e, portanto, muito aprendizado. Os grupos devem se encontrar novamente dias 26 e 30 de maio para finalizar os preparativos.
Postado por Wagner C. da Luz, com foto de Cida Cardoso
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